Exercita o hábito de ter pensamentos de paz.
Lembra-te de que tu te tornas aquilo em que pensas o dia inteiro.
Com
que frequência entopes tua mente com pensamentos que não são de paz? Quantas
vezes por dia declaras em voz alta que o mundo é um lugar terrível? Que nós nos
tornamos seres extremamente violentos? Que não nos importamos uns com os
outros, nem umas com as outras? Que somos extremamente racistas? Que o governo
não dá a mínima para nós?
Todos esses pensamentos, bem como a expressão deles, indicam que estás preso/a
em uma mente da qual a paz está ausente e, portanto, que estás em um mundo
não pacífico. Todas as vezes que deploras os horrores do mundo, assistes às
reportagens da mídia a respeito de tudo o que é nocivo, ou lês os jornais e
revistas que exploram os fatos desagradáveis da vida das outras pessoas, estás
dando seguimento ao condicionamento que te impede de te tornares um instrumento
da paz de Deus.
Lembra-te, de que
não podes dar o que não tens e de que, se não estás em paz contigo mesmo, ou
contigo mesma, não podes oferecer a paz. E, se não outorgares a paz, nunca te
tornarás um instrumento de paz. Decide-te a perdoar a ti mesmo/a por todos teus
fracassos e fraquezas e a abandonar tua culpa autodestrutiva por erros que
pensas ter cometido no passado. Conscientiza-te de que houve valor em tua
jornada pela noite escura da alma. Faz as pazes contigo mesmo.
Com isso vais compreender a misericórdia de Deus e, com certeza, te sentirás
salvo, salva. E lembra-te de que compreender sempre significa aceitar, porque
tudo aquilo que não aceitamos torna-se incompreensível para nós. A
incompreensão, pode-se dizer a não aceitação de que todas as coisas são o que
são, todas as pessoas são o que são, independentemente do que possamos pensar
que elas sejam em nosso julgamento, é a fonte de todos os conflitos do mundo. E
de nossos próprios conflitos.