METAMORFOSE
Pode parecer ruim, mas acredite em mim: a metamorfose é a melhor coisa
das nossas vidas. A borboleta só voa livremente depois de passar por um
processo difícil, claustrofóbico e até doloroso. Para sair do casulo com cores
vivas e uma beleza irrefutável, amigo querido, a borboleta abre mão de ser
lagarta.
Nada
contra a lagarta, ao contrário, ela tem o seu papel na natureza e segue a ordem
das leis biológicas que regem o ciclo de vida. A “fase lagarta” é essencial
para que as reservas energéticas se completem por inteiro. É desse jeito que a
linda borboleta tem a chance de seguir seu rumo, delicada e tão forte ao mesmo
tempo.
A
nossa metamorfose é igualzinha. Parece que tá ruim, mas tá bom. E a gente só se
dá conta que esse processo esmagador é o que fortifica as nossas raízes, quando
chega a nossa hora de virar borboleta.
Pode
parecer ruim, mas acredite em mim: a metamorfose é a melhor coisa das nossas
vidas.
Pode
parecer ruim, mas acredite em mim: a metamorfose é a melhor coisa das nossas
vidas. A borboleta só voa livremente depois de passar por um processo difícil,
claustrofóbico e até doloroso. Para sair do casulo com cores vivas e uma beleza
irrefutável, amigo querido, a borboleta abre mão de ser lagarta.
Nada
contra a lagarta, ao contrário, ela tem o seu papel na natureza e segue a ordem
das leis biológicas que regem o ciclo de vida. A “fase lagarta” é essencial
para que as reservas energéticas se completem por inteiro. É desse jeito que a
linda borboleta tem a chance de seguir seu rumo, delicada e tão forte ao mesmo
tempo.
A
nossa metamorfose é igualzinha. Parece que tá ruim, mas tá bom. E a gente só se
dá conta que esse processo esmagador é o que fortifica as nossas raízes, quando
chega a nossa hora de virar borboleta.
A
metamorfose é nossa oportunidade de costurar os retalhos, de cuidar das feridas
e refazer o caminho. Se o percurso está nos desorientando e nos deixando
tristes, se as pedras estão machucando os pés a cada passo e se a garra para
pisar firme sede lugar à preguiça: chegou a hora da metamorfose.
Tire o
tempo necessário para realizar esse processo, o mesmo que a lagarta aceita
quando está prestes a virar borboleta. Diga sim às etapas, aceita a dor que
isso envolve e assuma o risco das possíveis cicatrizes que ficarão após essa linda
transformação.
Quando tudo estiver nos seus lugares e os seus pés mais fortes do que nunca,
não perca tempo e voe confiante, firme e no auge das suas cores mais bonitas.
Vez ou outra, e agradeça por isso, você vai ter a oportunidade de passar por
mais uma metamorfose.
Os
nossos grandes erros não envolvem o medo da transformação, mas a paralisação
que aceitamos viver para não sofrer o dano. Ora, a ferida acontece para que a
gente entenda onde não deve mais ir ou qual é a melhor forma de cair. O dano
nada mais é do que um sábio professor da vida.
Gratidão a todas as nossas fases “lagartas”, pois elas nos fazem borboletas
lindas e cheias de emoção. Esse coração que pulsa no peito, e que de vez em
quando parece que vai sair do corpo, é o prêmio que recebemos por estarmos
vivos.
A
metamorfose é o cateterismo do coração. Oferece riscos, mas também nos permita
a cura. A grande diferença entre nós e as borboletas que enfeitam nosso
horizonte é que elas só têm uma chance.
E nós temos todas as chances do mundo